Capital do país não dá exemplo quando se trata do uso de bicicletas


Cidade plana, clima seco a maior parte do ano, vias largas e proximidade entre as residências, os comércios e os equipamentos públicos. Assim é Brasília. Seu traçado urbanístico único a torna perfeita para o morador usar a bicicleta nos pequenos trajetos. Mas não é isso que acontece. E os motivos são muitos. Começa na falta de políticas públicas de mobilidade urbana voltada para meios de transporte que não o carro. E é também um problema cultural.


A maior parte da população nem sequer cogita a possibilidade de adotar a bike como meio de transporte, ainda que seja para ir somente até a padaria da esquina.

Também é verdade que o mesmo traçado urbano que convida ao uso da bicicleta é um inimigo dela. A própria concepção das ruas de Brasília não levou em consideração a magrela como parte do trânsito. Projetada a partir do que existia de mais moderno no mundo em conceito de urbanismo, Brasília foi gerada para privilegiar os automóveis. Está lá bem claro na explicação do urbanista Lucio Costa: “E houve o propósito de aplicar os princípios francos da técnica rodoviária — inclusive a eliminação dos cruzamentos — à técnica urbanística, conferindo-se ao eixo arqueado, correspondente às vias naturais de acesso, a função circulatória tronco, com pistas centrais de velocidade e pistas laterais para o tráfego local, e dispondo-se ao longo desse eixo o grosso dos setores residenciais”.

Comentário Equipe Atitude 
Essa é a realidade de todas as cidades do DF. Quase não existem ciclovias e as que existem são mal sinalizadas, pistas cheias de buracos e muitas vezes o total desrespeito por parte dos motoristas causando inúmeros acidentes. Infelizmente isso acontece em todo o Distrito Federal e até hoje nada foi feito para mudar essa situação.

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