Como lotear os Ministérios
Não
quero aqui tomar o lugar de quem quer que seja, mas gostaria de fazer algumas
sugestões à nossa excelentíssima presidenta Dilma Roussef. Sei que não é
possível governar só, ter um governo ilhado é um passo para o fracasso, porém,
creio que não é necessário transformar os ministérios em um grande balcão de
negócios, onde a mercadoria são os próprios ministérios, ou seja, o dinheiro
público. Neste pouco mais de um ano de governo Dilma, e por que não dizer nos
mandatos do ex-presidente Lula, vimos a distribuição de ministérios com
finalidade estritamente política, uma das mais recentes é do ministro da pesca,
que convenhamos não é necessário um Ministério da Pesca este deveria está
dentro do ministério da agricultura, mas isso é outro assunto tão absurdo
quanto o loteamento, por hora vamos nos ater às nomeações dos ministros em especial
a nomeação do ministro da pesca Marcelo Crivella, o qual por mais absurdo que possa lhe parecer admitiu não
entender nada de pesca, pois em uma declaração afirmou não saber nem como
colocar uma minhoca em um anzol, o que podemos esperar de ministros que não
conhecem a atividade da qual cuida seu próprio ministério? Por isso gostaria de
sugerir a nossa querida Presidenta que ao nomear um ministro além de pensar no
que tange às manobras políticas pense também um pouco nestes pobres mortais que
a elegeram e indique alguém que saiba fazer o trabalho que está sendo-lhe
atribuído.
Quando
paramos para fazer uma pesquisa na queda dos ministros verificamos que todos,
com exceção do Nelson Jobim, caíram por corrupção e o pior é que não foram
demitidos de imediato, tiveram um bom tempo antes de saírem do cargo, ou seja,
evitaram o máximo soltar a teta que sugavam e para piorar um pouco mais os primeiros saíram com
parte da equipe, porém, os mais recentes saíram sós e deixaram os seus para
continuarem o “trabalho”.
Nesta
receita que nossos governantes veem seguindo, onde os ministérios são entregues de “porteira fechada”
quem perde é a população!
Reuber L. Silva
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