Candidatos Compram Perfis do Twitter e Fãs para o Facebook

Ao abrir meu e-mail vi está seguinte mensagem abaixo que me chamou atenção:
"Em busca de votos e popularidade na internet, pré-candidatos nas eleições deste ano tentam adquirir perfis já consolidados nas redes sociais, o que pode ser considerado crime eleitoral. No Twitter, é possível encontrar comentários que relatam as propostas comerciais dos políticos (recentemente recebi no meu twitter um destes). O Facebook também é alvo dos pré-candidatos. Empresas oferecem serviços que têm como objetivo popularizar a página do político por meio de anúncios na rede social".

Pesquisando na internet sobre este fato encontrei o relato do Alberto Rollo, advogado especializado em direito eleitoral, a compra de perfis ou seguidores pode acarretar em problemas legais. "Se o candidato vai aumentar número de seguidores ou fãs de forma fraudulenta está havendo um descompasso com que a lei diz, pois ela não permite fraudes", afirma Rollo. 

No Twitter, uma estratégia é substituir o nome da conta com os usuários que já seguem a página. Dessa forma, as pessoas que já acompanham o perfil que foi comercializado passam a receber as atualizações do novo dono, sem saber da troca de propriedade (fato ocorrido nas eleições de 2010).

Os políticos também podem usar recursos artificiais para aumentar o número de seguidores os chamados "scripts".  Por meio desta, usuários passam a seguir automaticamente perfis aleatórios e inflam o total de pessoas que recebem seu conteúdo e suas atualizações. Os "scripts" gratuitos, por sua vez, publicam automaticamente mensagens nas páginas de quem fez uso do recurso.

Pacotes de usuários que podem virar fãs ou seguidores também são vendidos. Adquirir mais 10 mil pessoas na página custa R$ 290, por exemplo, conforme pesquisa na internet onde uma empresa se São Paulo oferece o serviço. Outra estratégia é criar perfis falsos, que passam a serem fãs das páginas dos políticos, gerando uma falsa popularidade das páginas. Embora seja um método fácil de aumentar os números das páginas das redes sociais, as ações podem não trazer benefícios para quem às pratica. 
Tabela de preço retirada de um site que oferece o serviço em São Paulo - SP

Vender anúncios não é permitido. Em uma situação dessas, um candidato, coligação partido ou o Ministério Público podem entrar com uma representação junto ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) contra quem estiver fazendo isso e denunciando a campanha fraudulenta, desde que prove. A multa por ações indevidas nas redes sociais variam de R$ 5 mil a R$ 25 mil. A propaganda eleitoral é permitida a partir de 6 de julho.

Agora é se prepar para ser bombardeados pelos candidatos nestas eleições, afinal hoje começa a campanha para eleição de prefeitos e vereadores nos municípios brasileiros, no nosso caso no entorno de Brasília e no meu perfil do facebook e do twitter já tem candidatos anunciando sua candidatura.

Por: Henderson Matsuura Sanches

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