Habemus Ministro da Educação

Desde o dia 18 de março o país da pátria educadora está sem ministro da Educação, não que Cid Gomes ou algum dos outros três ministros, Fernando Haddad, Aloísio Mercadante e José Paim tenham feito algo significativo pela educação do país, mas para uma pasta que é tida como a mais importante para o governo, é um tempo demasiado sem uma liderança hábil e competente.
Pois bem, passada esta crítica, ou desabafo, vamos ao novo ministro, o Dr. Renato Janine Ribeiro, professor aposentado da Universidade de São Paulo, o qual ensinava ética e filosofia política. Agora sim teremos um ministro a altura da pátria educadora, alguém inserido no meio, com experiência do dia-a-dia e que por ser alguém que ensina ética podemos esperar que suas ações sejam pautadas na ética, algo para comemorarmos!
Depois deste momento de euforia fui fazer uma pesquisa sobre as ações do novo ministro, e então veio o balde de água fria, o professor de ética não é ético. Ao criticar o colega escritor Olavo de Carvalho com disse: “Para ter Olavo de Carvalho entre os mais vendidos do Kindle, é preciso dizer que a inovação tecnológica convive com o retardamento mental.” Com isso gerou também os comentários da “militância de esquerda” os integrantes da religião Petista, financiada e sustentada por nossos impostos, porém, ao ser convidado por Olavo de Carvalho para um debate com tema escolhido pelo próprio Janine, não houve retorno, o que houve foi uma fuga do embate de ideias, algo também observado na campanha eleitoral para presidência da republica, onde o Partido dos Trabalhadores utilizou-se do expediente de calunias e difamações, ao invés do debate de ideias.
O que de fato precisamos e de ações efetivas e não de teatro, a educação brasileira esta moribunda no corredor do SUS e o atendimento além de tardio é de péssima qualidade. Falar que a prioridade do governo é a educação, chamar de Pátria Educadora, tudo isso é fácil falar, fazer discursos e propagandas, mas não há de fato ações eficientes para tratar este paciente em estado grave. A valorização do professor, a qualidade das instalações das escolas, laboratórios, promover a reciclagem dos profissionais são apenas alguns exemplos de medidas que o governo pode adotar para melhorar a educação.
Mas a melhoria da educação não cabe apenas ao estado, passa também pela sociedade, a participação das famílias no processo educativo, a valorização do professor pela sociedade e a conscientização da importância da educação e a consequente reivindicação de  que este serviço seja de qualidade, são raros o atos que integram professores e sociedade do mesmo lado da trincheira de batalha pela educação, são ainda mais raros os casos de que apenas a sociedade reivindica estas melhorias.


Reuber L. Silva

reuber.atitudenoar@gmail.com.br


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