Mandriva Encerra suas Atividades

Isso mesmo caro leitor, está em inúmeros sites de software livre que o Mandriva encerra suas atividades hoje (27/05), onde nenhum endereço está disponivel para acesso sendo eles: www.mandriva.com/br/  e o www.mandriva.com/ (não abriu até o momento que a matéria estava sendo feita).

As informações que circulam na rede é que muitos funcionários saíram da empresa nos últimos anos para participar de organizações sem fins lucrativos como a Fundação Mageia, que desenvolve a distribuição Mageia o qual é um fork do Mandriva.

Jean Manuel Croset, o CEO da Mandriva, atualizou as informações no site do societe.com com uma nota que a empresa estava em vias de ser liquidada. Localizado em Paris, França, Mandriva era especializada na indústria de software e sistema de rede.


A Mandriva era uma empresa muito importante, nasceu da junção de duas companhias, uma delas brasileira, a Conectiva e da distro Linux francesa Mandrake, ambas tinham uma proposta parecida de trabalho e com a sua fusão nasceu o Mandriva. O tempo de vida da empresa era de 16 anos, e eles tinham entre 10 e 19 funcionários, onde a última versão lançada foi a 2011, e em 2013 segundo informações divulgadas eles faturaram cerca de 600 mil euros, mas infelizmente não teve a mesma rentabilidade para manter a empresa de portas abertas

Encontrava o Mandriva instalado em computadores e em notebooks vendidas por empresas como a Philips, da Semp Toshiba com hardware bom e eram mais baratos e dependendo da configuração o valor da máquina era geralmente de R$600,00 a R$1000,00 mais barato com as que vinham com o Windows e com a mesma configuração.

É triste ver um projeto assim terminar, as ideias que o Mandriva trouxe, especialmente o MCC, Mandriva Control Center, hoje adaptado pelo Mageia, com a capacidade de permitir a fácil configuração de praticamente tudo no sistema via interface gráfica.

O Mandriva viverá agora em duas distribuições, o OpenMandriva e a distribuição Mageia, para a nova geração de usuários de Linux de uma maneira mais simples ainda. 

Por: Henderson Matsuura Sanches

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